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Ideias da Luisinha- Perda de valores!

No sábado passado passei por mais uma situação caricata com a minha filha de 23 meses, no Pingo Doce da área onde resido. Estava apinhado de gente, e eu detesto ir para a fila da caixa prioritária porque as pessoas fingem sempre que não me vêem, e assim que me meti na fila , um senhor chegou ao pé de mim e disse que já estava na fila. E eu virei-me e disse, que não o tinha visto e para todos os efeitos eu  tinha prioridade uma vez que a minha filha ainda é considerada uma criança de colo ( Para quem não sabe criança de colo é até aos 2 anos de idade. Pois, esse senhor vira-se e diz não seja por isso, porque vou buscar o meu filho de 21 meses e foi buscar o miúdo. Passou á minha frente e depois era eu e depois outra senhora com 2 filhos. Entretanto, chegou uma grávida e passou á frente. A senhora por trás de mim, virou-se e disse para mim, não percebo nós temos crianças de colo e a senhora porque está grávida passa á frente? E eu virei-me e respondi: Oh minha senhora se reparar na placa, nós somos as últimas pessoas a ter prioridade na caixa prioritária, as grávidas estão á nossa frente. E lá se calou, porque diz que tinha visto o placard de trás para a frente e não tinha reparado que estava a ver mal.
Eu lamento muito as atitudes das pessoas neste país, já não há respeito, já não há valores.
Cada um sabe de si, estamos cada vez mais egoístas, espero que no futuro as coisas venham a melhorar, mas sinceramente já acreditei mais nisso do que agora.
Sei que andamos todos revoltados porque andamos a pagar por quem não merece, e somos sempre os mesmos a pagar, mas indignem-se e revoltem-se contra outras coisas.
Ainda hoje, ouvi na rádio que somos os mais pessimistas da Europa. E até acredito que o sejamos, mas também reclamamos mas não fazemos nada para mudar.
As pessoas reclamam na altura, mas nunca tomam medidas para que essa situação não se repita.
Eu tento sempre ir pela via do diálogo mas quando essa via não funciona, tomo sempre uma medida, reclamo á entidade a que tenho de reclamar. E se mais pessoas fizessem isso, talvez as coisas fossem diferentes. Mas as pessoas preferem andar sempre a queixar-se do que entrar em acção. Porque dá muito trabalho, porque não temos tempo, há sempre desculpas.
Digamos, que ás vezes tenho vergonha de ser portuguesa e de viver neste país.
Porque já não há respeito pelo cidadão, e até do próprio Estado nós vemos atitudes que para poupar dinheiro e não dar reformas, baixam incapacidades de pessoas para não se reformarem por invalidez, mas depois continua a haver subsídios para quem não merece nem trabalha para tal.
Eu já sei que quando chegar á idade da reforma, não terei reforma, mas não posso deixar de falar e dizer aquilo que penso. Que eu saiba ainda existe neste país liberdade de expressão, e já que não podemos fazer muito, que façamos o pouco para que esta situação no nosso país mude, e que o nosso país tome outro rumo e retorne a valores já existentes, mas que já estão esquecidos pela grande maioria da população portuguesa.

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